Para os que não sabem, do outro lado do Atlântico, no Rio Grande do Sul, Brasil, existe uma cidade com o mesmo nome da nossa: S. Pedro do Sul. Com excepção do número de habitantes, que é sensivelmente o mesmo do nosso concelho, tudo o resto é diferente, como o artigo que transcrevi o demonstra.
Na verdade, não temos Prefeito. O cargo mais parecido, o de Presidente da Câmara, nunca foi alvo de nenhum procedimento equivalente ao de «cassação do registro de candidatura ou diploma dos candidatos eleitos». Não foi e, adianto eu, nem poderia ser.
Primeiro, porque na nossa cidade ninguém é beneficiado apenas e tão só porque é apoiante do senhor presidente da Câmara Municipal, não sucedendo, evidentemente, o contrário. A título exemplificativo, os empregos atribuídos são sempre objecto de aturados e detalhados concursos, para que não subsistam dúvidas, sendo a contratação feita apenas pelo mérito e necessiidade dos candidatos. É por isso que são poucos funcionários da CM ou da Termalistuir que são simultaneamente candidatos pelas listas do partido a que pertence o senhor Presidente da CM.
Para os maledicentes, o facto de, ultimamente, se ter verificado a contratação de muito pessoal nas termas e na CM, apenas se deve a mera coincidência. Porventura dever-se-á ao plano de contigência contra a gripe A, que exigirá um grande, enorme número de novas contratações.
Segundo, em S. Pedro do Sul (a nossa), não há festividades com distribuição de carnes e bebidas, tão pouco com condução dos convidados. E não se diga que a ausência de picanha no nosso concelho, algo que, certamente, no S. Pedro do Sul brasileiro abundará. Quisesse o senhor Presidente da Câmar de S. Pedro do Sul fazer festas de porcos e vinho e poderia fazê-lo. Era só querer e tínhamos um rol de porcos no espeto e vinho de garrafão a ser distribuído. Isto só não acontece porque o nosso presidente não é homem de deitar dinheiro fora com festas. Muito menos em épocas de crise, como a que vivemos no país e no mundo.
Se nem as festas da nossa cidade foram gratuitas, pois que todos pagámos os bilhetes de ingresso a peso de ouro, como o poderiam ser a carne e a bebida. Era o que faltava. O nosso presidente é pessoa criteriosa com os dinheiros públicos. Não queriam, certamente, que esbanjasse 125.000,00 € ou 150.000,00 € em festas à borla para os munícipes. E, mesmo que quisessem, ele não o faria, pois saberia que alguém, menos bem-intencionado, poderia dizer que isso apenas sucedia por ser um ano de eleições.
É nestes momentos que me apraz ter uma presidente tão diferente daquele que existe, supostamente, no Rio Grande do Sul.
a comida e bebida em São pedro saem baratas ao municipio, são fornecidas pela carcorest, uma empresa com fins lucrativos de Carvalhais! ou será o inverso? que tipo de acordo tem eles com a Cãmara?
ResponderEliminarIsso é verdade, o Tó Carlos n dá porcos a ninguém, muito menos vinho. É um homem bom!
ResponderEliminarSim, sim e eu sou o Pai Natal. É por demais evidente a obrigação quase imposta aos funcionários (actuais e futuros) emintegrar a lista do Tó Carlos.
ResponderEliminarRealmente são muitas as coincidencias. Até pelos muitos vestigios fósseis. Já viram aos anos que os Candidatos do PPD vivem da política. Vá lá um ainda vai vendendo uns jantaritos ao município, no restaurante onde é sócio.
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