quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O QUE GOSTÁVAMOS TER DEBATIDO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL PASSADA!!

Na passada sexta-feira, não se realizou a reunião ordinária da Assembleia Municipal, por não existir quorum. Repetindo o mesmo filme passados quatro anos, numa atitude concertada, os deputados municipais do PSD não compareceram à referida assembleia. Ora, só nos leva a pensar, que em alturas de maior esclarecimento de opções e ideias políticas, o PSD se esconde através da falta de comparência em orgãos, nos quais o povo lhes confiou o seu voto.
Gostávamos de ter discutido o seguinte tema, entre outros:
- O polidesportivo, obra que já apareceu em três boletins municipais, em alturas distintas, foi iniciado, faz agora 4 anos, em vésperas de eleições autárquicas. De facto, cumpriu o Sr. Presidente da Câmara uma das suas premissas, de entender que é normal que se deixem obras para o período pré-eleitoral, aludindo que toda a gente no país o faz (devíamos sim, emitar os bons exemplos).
- Mas, para espanto nosso, decorrido o acto eleitoral de 2005, automaticamente as obras do polidesportivo foram paradas e abandonadas. Afinal, o propósito do início daquela obra, era manifestamente eleitoralista como viemos a confirmar. Desde então, nunca mais a obra avançou ficando ao abandono, servindo para durante a noite motociclistas fazerem lá peões e suas acrobacias.
- Durante este mandato, várias vezes alertei, tal como o Sr. Presidente da Junta de S. Pedro do Sul, para a necessidade de se concluir a obra, pois era de todo importante haver um espaço desportivo, sem ser pago, para as crianças e jovens poderem usufruir.
- Até que, na reunião da Assembleia Municipal de 21.11.08 o Sr. Presidente da Câmara assumiu os erros da obra, que tinha que se “deitar” abaixo grande parte da mesma e arranjar outra solução. Ora, com estes erros todos lá se foram milhares de euros por água abaixo. Contudo a obra continuava parada!
- Até que, agora e novamente a poucos dias das eleições, as obras voltaram. Mais uma vez, cumprindo-se a premissa de o fazer próximo das eleições. Contudo, o que tinha sido dito na referiada Assembleia não se verificou.
- Preferiram continuar com a obra, não se eliminaram os erros estruturais, e ainda pior, acrescentaram-se mais alguns. Ou seja, foi pior a emenda que o soneto. Sr. Presidente: diga-me, ao correr por este país fora, quantos polidesportivos encontrou, com a vedação e postes de fixação da rede na parte interior do campo? Acredito que nenhum. Mas não é grave não ter encontrado nenhum, grave é que as condições de segurança sejam ainda mais postas em causa.
Para concluir: Sr. Presidente, o timing escolhido para as obras municipais é um problema seu, agora os dinheiros mal gastos e espaços com manifestos problemas de segurança é um problema de todos nós.


Pedro Almeida
Membro e candidato à Assembleia Municipal de S. Pedro do Sul

segunda-feira, 28 de setembro de 2009




A candidatura do Partido Socialista assumiu como principal desafio a construção de um programa eleitoral participado, onde as ideias, sugestões e críticas de todos os cidadãos são bem-vindas.
Se ainda não participou, não espere mais!
Por S. Pedro, pelos sampedrenses!
NECESSIDADES MAIS URGENTES DO CONCELHO
AS RESPOSTAS DO PS

ACESSIBILIDADES

Construção da Via Rápida São Pedro do Sul – Viseu.

Ligação da EN228 à A24 (entre Vila Maior e Figueiredo de Alva, até nó da A24 em Arcas).

Ligação do Candal a Arouca.

Requalificação das ligações Termas – Vouzela e Termas – S. Pedro do Sul.

Requalificação da ligação Valadares/Covelo – Oliveira de Frades.

Ligação Serrazes – Vouzela.

Ligação Santa Cruz da Trapa – Termas (via Serrazes).

Requalificação da estrada Pinho – Mosteirinho – Sobral.


SALUBRIDADE PÚBLICA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Criação em todo o concelho de uma rede de saneamento de água e esgotos com tratamento dos seus efluentes e consequente limpeza dos rios.

Celebração de protocolos com as Assembleias de Freguesia para limpeza de ruas e caminhos.

Limpeza, reflorestação e rearborização das florestas do concelho, através da elaboração de protocolos com as Assembleias de Freguesia.

Revisão do PDM que volte a cidade para o rio com criação de espaços desportivos, lazer e culturais.

Plano de Pormenor para as Termas.

Apoio à construção e reconstrução de habitações nas nossas aldeias.

Criação de novos parques de estacionamento dentro do perímetro urbano de São Pedro do Sul e Termas.

Requalificação das margens do rio Vouga, através da criação de Passeio Pedonal, da cidade às Termas com parques de merendas e cais de atracagem para pequenos barcos de recreio.

Requalificação da linha do comboio, através da implementação de uma ciclo/pedovia.

Requalificação da Rua Direita em S. Pedro do Sul.

ECONOMIA

Criação de um novo pólo industrial/logístico entre as freguesias de Figueiredo de Alva/ Pindelo dos Milagres e Vila Maior.

Requalificação do parque industrial do Alto do Barro.

Criação de um Gabinete Municipal, através da requalificação do Quadro Técnico da Autarquia, de apoio ao empreendedorismo e à criação de micro e pequenas empresas.

Novas respostas nas Termas através da criação um centro lúdico e de lazer que contribua, de forma efectiva, para o desenvolvimento do termal e turístico que as águas quentes e o rio podem proporcionar (piscina lúdica de água quente, centro de fisioterapia …).

Promoção internacional do concelho, em pareceria com os hoteleiros.

Promoção dos produtos agrícolas locais, através de cooperativas, de parcerias publico/privadas e da criação do Mercado Municipal.

Criação de Gabinete de apoio aos agricultores, no âmbito de possíveis candidaturas a fundos comunitários, via QREN.

Apoio à sustentabilidade da Adega Cooperativa de Lafões, através da criação de parcerias com vista à promoção dos seus produtos e da implementação do Museu Municipal.

Apoios e incentivos ao comércio local.

ACÇÃO SOCIAL/EDUCAÇÃO/CULTURA

Implementação de Unidade Móvel de Saúde (com uma equipa de saúde multidisciplinar) pelas freguesias do concelho, para apoio aos nossos idosos e pessoas dependentes.

Criação de uma Unidade de Cuidados Continuados de Média e Longa duração com capacidade para 50 camas.

Comparticipação nos medicamentos dos idosos mais carenciados.

Incentivo à natalidade, através da atribuição de 500 euros por nascimento a casais com baixos rendimentos.

Incentivo ao desenvolvimento de uma cidadania activa através de acções de voluntariado com vista ao aumento da qualidade de vida dos mais desfavorecidos - criação da “Equipa de pequenas obras” e do “banco de materiais de construção”.

Criação do Conselho Municipal da Juventude com representatividade em todas as freguesias do concelho.

Incentivo à qualidade e reconhecimento do mérito, através da criação de bolsas para os alunos do concelho.

Elaboração de um Plano Anual de Intervenção, em articulação com os Conselhos Pedagógicos e Direcções Executivas de todas as Escolas/Agrupamentos.

Descentralização e diversificação das actividades educativas, nomeadamente as actividades de complemento curricular, de prolongamento de horário e de tempos livres.

Investimento na formação e na qualificação dos responsáveis/intervenientes (auxiliares, monitores, funcionários) nos diversos espaços educativos, designadamente refeitórios, prolongamento de horário, tempos livres, bibliotecas escolares.

Criação de um sistema de transportes que permita aos idosos e aos jovens das freguesias mais afastadas do concelho usufruirem das infra-estruturas da cidade.

Reapreciação e requalificação da Carta Educativa, partindo do levantamento exaustivo das necessidades educativas e formativas dos jovens e dos adultos, de modo a ajustar a oferta com as reais necessidades do mercado de trabalho e as potencialidades económicas do concelho.

Apoio ao Movimento Associativo nas áreas cultural, desportiva e recreativa, através da elaboração de protocolos.

Estabelecimento de protocolos no sentido de promover a realização de sessões de cinema, requalificando o Cine-Teatro de S. Pedro do Sul.



RAZÕES DE UMA CANDIDATURA

“Não questiones o que a sociedade pode fazer por ti.
Questiona sim aquilo que tu mesmo podes fazer pela sociedade
"

John Kennedy


Pela necessidade e garantia de confiança e desenvolvimento.
Pela necessidade de uma gestão competente que assegure um funcionamento eficaz e transparente da gestão autárquica.
Pela necessidade de mobilizar a vontade e energia dos sampedrenses para a concretização de um novo caminho para o concelho.
Pela necessidade de iniciar uma novo ciclo político que permita uma política de modernidade, uma nova visão estratégica à altura dos desafios de hoje e do futuro.
Pela necessidade da transformação que S. Pedro precisa e que os sampedrenses ambicionam.

Não queremos ficar pela crítica.

Somos uma equipa coesa, capaz de fazer mais e melhor.
Temos um projecto sólido, determinação e vontade de trabalhar.


Desprovidos de interesses pessoais…

PELAS PESSOAS, PELO CONCELHO, PELO FUTURO!
PELA QUALIDADE DE VIDA DOS SAMPEDRENSES!

O estranho caso do “Dr. Candidato” e do “Sr. Presidente”

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Baseado na obra de Robert Louis Stevenson ”The Strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde”, o estranho caso do “Dr. Candidato” e do “Sr. Presidente” é mais uma situação de dualidade da personalidade política, uma luta interior permanente entre o bem e o mal, um caso de dupla personalidade aplicado à gestão autárquica. Temos a personificação do Bem através do “Dr. Candidato” e o Mal no “Sr. Presidente”.

Reza a história que a transformação na personalidade do “Dr. Candidato” se deve a uma “poção”, no entanto devido ao uso continuado da mesma essas transformações começam a surgir de forma descontrolada e o “Dr. Candidato” vai necessitando de cada vez maiores quantidades para controlar as aparições do misantropo “Sr. Presidente”.

A última demonstração deste problema de dupla personalidade foi no dia 26 de Setembro, onde a personificação da gestão duvidosa, falta de ética, arrogância, prepotência - o “Sr. Presidente” - emerge novamente como cicerone em mais uma inauguração de última hora: a Grande Variante (há quem prefira “Grande Muralha”) de S. Pedro do Sul.

"Dr. Candidato" paralisado e aguardando o também corta-fitas "Sr. Presidente"

A última demonstração da quantidade de “poção” necessária para travar as investidas do “Sr. Presidente” em mais regabofes foi também no dia 26 de Setembro.

Recipientes utilizados no regabofe para beber a dita "poção"

O Dr. Candidato está agora mais tranquilo porque a quantidade de "poção" ingerida vai aguentar o “ Sr. Presidente” pelo menos 15 dias… E se for de boa qualidade até pode ser que desta vez o aguente para sempre dentro da natureza dual do “Dr. Candidato”. São Pedro do Sul agradece que o bom "Dr. Candidato" desapareça de vez com o mau “Sr. Presidente”. Os Sampedrenses podiam pela primeira vez em 10 anos voltar a falar livremente; a expressar as suas opiniões sem medo de represálias; a ter o seu emprego sem serem obrigados a curvarem-se perante o "Sr. Presidente" e seus regabofistas; a não serem permanentemente chamados de incompetentes, e aqui refiro-me aos jardineiros, advogados, engenheiros, e demais técnicos qualificados da Câmara Municipal que vêem o seu trabalho ser realizado por empresas externas.
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"A mudança está a chegar a S. Pedro do Sul. Nesta eleições estamos prontos para voltar a acreditar"

P.S. Era de esperar que os regabofistas assim como foram lestos a montar a folia o fossem igualmente a limpar os vestígios da mesma.

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domingo, 27 de setembro de 2009













Ganhámos (ponto final).

sábado, 26 de setembro de 2009

ERA UMA VEZ...


Era uma vez, num vale escondido, sem acessos, uma família de ratazanas. Ratazanas de uma espécie rara. Ratazanas laranjas, de pêlo luzidio, por se alimentarem apenas de carne de porco no espeto.


Como em todos os grupos, existia um líder que, nessa qualidade, mandava nestas ratazanas. Ele mandava e elas obedeciam, cegamente, sem pensar nas consequências dos seus actos. Em bom rigor, sem pensar nos próprios actos.


Para decidirem sobre os destinos e sorte do seu grupo, estas ratazanas reuniam-se periodicamente em sessões abertas a outras espécies, embora estas em menor número, é certo.


E assim foi durante quatro anos. O líder mandava e as ratazanas abanavam as cabeças no sentido apontado pelo líder. De pouco valiam as objecções das outras espécies, pois, como se viu, eram em número inferior.


Até que, num dia de uma dessas reuniões periódicas, as ratazanas foram informadas que um grupo de gatos se dirigia para o local habitual. Pretendia este grupo de felinos colocar um ponto final a uma prática gastronómica alimentar que as ratazanas haviam instituído em ordem a manter a luminosidade do seu pêlo: os banquetes de porco no espeto.


Não que os gatos não gostassem de porco. O problema era que o consumo exagerado deste alimento estava a aumentar o nível de colesterol dos gatos, por um lado, e a fazer diminuir os cofres da comunidade, por outro.


Não querendo ser confrontados com os factos descritos e fazendo aquilo que sempre souberam fazer melhor (penso ser, aliás, uma característica da espécie), escapuliram-se pela traseira da toca, com a cauda no meio das pernas, assim impedindo a realização da reunião.
Ninguém ficou particularmente surpreendido, até porque já o haviam feito anteriormente, mas a fuga deixou os seus apoiantes enfurecidos com mais um acto cobarde e descabido.


Desconhece-se o fim da história, mas fica a promessa do seu final ser relatado dentro de 15 dias.


Nota: Qualquer semelhança desta história com a (não) realização da Assembleia Municipal de ontem, motivada pela não comparência dos deputados eleitos pelo PSD, é pura coincidência.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CHICO-ESPERTISMO SALOIO



Não sendo a genética a minha área, começo a acreditar que os dirigentes do PSD têm um gene diferente dos demais. Um gene que os induz a pensar que estão acima da lei, que dispõem de um espécie de salvo-conduto para fazerem o que lhes der na real gana e quando assim o entenderem. É o «fuck them all» do Alberto João Jardim, o já (tristemente) conhecido caso das bofetadas ao professor universitário...

Também o Dr. António Carlos Figueiredo parece padecer deste mal.
Se assim não fosse, não tinha emitido e enviado para os quatro cantos do concelho o convite para a «abertura ao público da variante à Rua Serpa Pinto», com «desfile de folclore» e «convívio popular» para o próximo dia 26 de Setembro, peças 17.00 horas.

Como jurista que é (se não de prática, pelo menos de formação) devia saber que o dia em causa é, de acordo com a lei, o «dia de reflexão», uma vez que, no dia seguinte, são as eleições legislativas.

Salvo melhor opinião, um espectáculo com folclore, quiçá com porcos e outras carnes gordas à mistura, não é o melhor dos ambientes para a reflexão sobre o voto a depositar na urna no dia seguinte. Ainda para mais quando a orgia gastronómica e o folclore são oferecidos por um autarca do PSD, ele próprio em pré-campanha.

Só por chico-espertismo saloio se pode entender tamanha prepotência e arrogância.

Para que dúvidas não restem sobre o entendimento da Comissão Nacional de Eleições, no sentido do total repúdio por estas práticas, aqui fica o link para a nota informativa respectiva.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SE...

Se não tem medo de providências cautelares;
Se não tem receio em fazer uma avaliação crítica do nosso concelho;
Se não teme que a sua opinião seja tornada pública;
Se não receia ver a posição relativa do nosso concelho;

Inscreva-se em http://www.autarquicas09.com/ e deixe a sua opinião.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL – DO VOTO FÚTIL AO VOTO ÚTIL

«Útil» e «fútil». Duas palavras separadas por apenas uma letra – o «f».

No entanto, duas palavras com significados tão diferentes. Diametralmente opostos.

A utilização das palavras «fútil» e «útil» para qualificar o voto das eleições autárquicas no próximo dia 11 de Outubro poderá significar, respectivamente, o seguinte:

· A manutenção de uma assembleia displicente e dormente, aborrecida consigo mesmo, uma assembleia de «yes, man» relativamente ao executivo camarário, desprovida de sentido crítico;

· Uma oposição consciente, responsável e capaz, que não envergonhará os sampedrenses; que não se demitirá nem fará demitir nenhum dos seus membros; que votará favoravelmente os assuntos que respondam aos anseios e às necessidades dos sampedrenses e desfavoravelmente os que não cumpram estes pressupostos.

A complexidade dos assuntos sobre que a Assembleia Municipal é chamada a deliberar não se compadece com amadorismos, antes impondo competência e profissionalismo.

As atribuições conferidas à Assembleia Municipal não permitem que o seu exercício seja conferido a um grupo de amigos reunido à volta da mesa de um café, antes exige trabalho, dedicação e responsabilidade.

A seriedade dos assuntos debatidos no âmbito da Assembleia Municipal não permite juízos de suspeição relativamente aos seus membros e às suas reais intenções em nela participarem, antes exige dignidade e uma postura pública imaculada.

São estes os factores a ponderar na eleição que se avizinha.

O nosso voto é demasiado importante para ser desperdiçado.

Vote em quem pode efectivamente fazer a diferença; em quem não se conforma com supostos dados adquiridos; em quem dispõe de liberdade e independência para actuar de acordo com a consciência individual e colectiva.

Vamos inverter o caminho para o abismo. S. Pedro do Sul merece.

Não vote fútil, VOTE ÚTIL.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

FORA ISSO, TUDO BEM!

Com alguma frequência, a produção científica e o saber do senso comum desencontram-se. Não é, de todo, o caso no estudo da Universidade da Beira Interior sobre os municípios portugueses! Se credibilidade e rigor científico faltassem ao estudo – e não faltarão, por certo, ou não tivesse este a chancela de uma Universidade respeitável, e a direcção de um académico de renome (o Prof. Doutor Pires Manso), haveria o senso comum para corroborar a descida de mais de 40 posições de São Pedro do Sul para o nada honroso 261º lugar! De Manhouce a Figueiredo de Alva, de Covas do Rio a Pindelo dos Milagres, as pessoas sentem essa descida, em queda livre, na pele!


Tivesse a Câmara Municipal tido rasgo, nestes últimos 10 anos, para pensar e executar um projecto sustentado de desenvolvimento integrado de todo o concelho – em vez de encetar obras e acções, que admito que bem intencionadas, mas avulsas e desorganizadas – e teríamos, hoje, um concelho totalmente coberto pela rede de saneamento básico e água ao domicílio (é uma questão ELEMENTAR de desenvolvimento social, em pleno sec. XXI e, um direito inalienável das pessoas, vivam elas na Quinta da Marinha ou num concelho do interior!). Tivesse tido São Pedro do Sul, nestes últimos 10 anos, um plano sustentado de desenvolvimento e, tenho para mim, teríamos, hoje, um concelho com ligações viárias condignas à A24 e A25 (ou não é, economica e socialmente, “suicida” permanecer “enclausurado” na era da globalização?); um concelho com condições para atrair o dinamismo do investimento privado, que cria emprego (não dava um empurrãozinho, uma maior proximidade às A24 e A25?), e um concelho capaz de diversificar o seu turismo (com nichos de segmento superior, por exemplo, como acontece em Vidago e Pedras Salgadas)…

A última década tem sido, para São Pedro do Sul, uma sucessão de oportunidades perdidas, de recursos gastos a mudar o acessório, deixando na mesma o essencial. Foi esta política do “mudar as coisas para que tudo fique na mesma” que nos conduziu a esta autêntica “promoção pelas escadas abaixo”…

Fora isso, tudo bem!*


*expressão inspirada no Sr. Comentador, Antena 1 (Carlos Quevedo e Rui Unas)

José António Sargento, Candidato à Assembleia Municipal

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

IMAGENS DO QUE O PARTIDO SOCIALISTA NÃO FARIA

1 - Esta muralha, a que pateticamente chamam variante (porque nunca viram uma variante a sério – bastaria ir a Viseu!) e que é um excelente exemplo de desperdício de dinheiros públicos, tem este aspecto visto do lado de baixo, do lado de Pouves. Num tempo em que se derrubam muros e abrem horizontes (Berlim, etc), em S. Pedro do Sul constroem-se aqueles e fecham-se estes. O caminho visível é público, mas não foi aproveitado para, a partir dele, se perspectivar uma via de jeito e estruturante para o desenvolvimento e expansão urbana da cidade. Aqui, o futuro já foi. Quem vai construir, ou querer habitar algo junto a uma parede tão medonha?


2 – Olhando para Norte, o aspecto é este. Que acessibilidade irão ter estes terrenos? E ficando encravados, que preços vão valer e que utilidade irão ter? Sendo esta rua uma suposta variante, porque atira ela com o trânsito para o centro da localidade e não o desvia? Que ligação pode permitir esta via, no futuro, em termos de desvio de trânsito, da entrada na cidade pela EN227? Não permite, porque à cota a que está inviabiliza qualquer nó de ligação. E Pouves, tão perto do centro, mas cada vez mais distante… O que nós faríamos era uma ligação directa, desde a Caldeiroa até ao entroncamento da EN227/estrada de Pouves, em meia-encosta, com ligação interna à GNR. Deixaria de ser uma ligação em vírgula, para ser uma ligação em T e sem o impacto ambiental e visual negativo do que está a ser feito.

3 – A passagem subterrânea, localizada no caminho da foto 1, não tem 4 metros de largura, pelo que não permite, sequer, o cruzamento de dois ligeiros. No futuro, querendo, hipoteticamente, fazer-se por ali uma via em condições, como alargar a via perante tamanho obstáculo? Porque não ficou, desde já, uma via com 7/8 metros, a pensar no futuro?
E alguém sabe por que estão ali aqueles prumos à entrada? Eu respondo: Porque as duas primeiras peças de betão pré-fabricado já partiram a meio na parte superior. É ir lá e confirmar.
Em conclusão, diremos que planear não é isto. Planear é construir algo sustentável, isto é, usufruir responsavelmente do presente e perspectivar convenientemente o futuro para não pôr em causa as gerações vindouras, o que não é, claramente, o que se passa com esta obra. Decisões apressadas e em cima do joelho é o que dão.
António Augusto Ferreira Gomes, candidato à Assembleia Municipal pelo PS

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O ESTUDO DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR SOBRE OS MUNICÍPIOS PORTUGUESES: NOVA PERSPECTIVA.

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Da forma mais simples e resumida possível, tendo em linha de conta a complexidade do tema para o cidadão comum, e não só, vamos tentar entender porque chegámos a este ponto e o que podemos aprender com o estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social.

Também nós temos 2 opções:
1. Ignorar o estudo, não procurar perceber quais as razões que nos colocam nesta posição e partir para a ignorância (neste caso concreto, violência, ameaças e insultos), ou...
2. Não ignorar, analisar e procurar compreender, e respeitar os académicos que procuram contribuir com dados concretos para que quem gere municípios o possa fazer com o máximo de informação possível.

Vamos optar pela segunda, como não podia deixar de ser, e aproveitar para sugerir alguma bibliografia que possa servir de ajuda ao actual executivo camarário. Começamos já por este livrinho. É em inglês mas isso não será obstáculo.
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O RESULTADO: São Pedro do Sul era 215º no estudo de 2007 e desce 46 lugares para 261º no estudo de 2009. Na região Centro existem apenas 2 concelhos entre os 20 piores classificados: infelizmente S. Pedro do Sul e Castro Daire.

AS VARIÁVEIS UTILIZADAS: Temos 3 grandes grupos, Condições Materiais, Condições Sociais e Condições Económicas. As Condições Materiais dividem-se em 5 subgrupos (Equipamentos de Comunicação, Culturais, Saúde, Educativos e Infra-Estruturas Básicas). As Condições Sociais dividem-se em 6 (Cultura & Lazer, Educação, População, Saúde, Segurança, Ambiente). Por fim as Condições Económicas dividem-se em 4 (Dinamismo Económico, Mercado de Habitação, Mercado de Trabalho e Rendimento/Consumo).
Temos um total de 3 grupos e 15 subgrupos que têm várias variáveis, no total de 50, e que podem ser consultadas com detalhe no link seguinte:

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Falamos então de 50 variáveis, de fonte fidedigna, em análise. Nada há a dizer. As variáveis utilizadas estão perfeitamente relacionadas com o indicador de desenvolvimento social e económico que se quer calcular. Fica aqui a informação de que a fonte é o INE (Instituto Nacional de Estatística), e que o seu Presidente tem 61 anos, e é a Dr.ª Alda Maria. Como o executivo ainda não teve tempo de ler a sugestão anterior, aconselho que não se comece já a correr para a Av. António José de Almeida, em Lisboa, para pedir explicações à Dr.ª Alda Maria, até porque ela não é para brincadeiras.

Vamos entrar então na metodologia, e aqui o tema complica um pouco, por isso seguem mais 3 sugestões de leitura prévia para o actual executivo. A boa notícia é que um dos livrinhos tem tradução para português.


O MÉTODO: Para analisar estatisticamente as variáveis e transformá-las num número concreto para cada município (o ICQV – Indicador Concelhio de Qualidade de Vida), de forma a ser possível compará-los e construir o ranking, existem muitas formas/métodos. Basicamente o que os autores fizeram foi pegar no conjunto de variáveis inicial e ver até que ponto elas estão relacionadas (Correlação ou Coeficiente de Correlação). O importante é que as variáveis de que falámos antes estejam bastante relacionadas entre si, porque só assim podemos dizer que a amostra, que é o conjunto de todas elas, e que é a base de todo o estudo, tem validade. Foi o que se comprovou nos testes estatísticos que os autores fizeram. Depois foi pegar nessas variáveis e saber, de todas, quais as que são mais importantes para o cálculo do ICQV e termos assim um número menor de variáveis para a analisar sem perda de qualidade nessa mesma análise. Uma espécie de “funil”, uma triagem para perceber quais as melhores. O que se conseguiu com este trabalho foi identificar 4 factores explicativos, cada um deles com grau de importância distinto e composto por alguns dos subgrupos anteriores e respectivas variáveis.

A título de exemplo ficámos a saber que o Factor 1, designado pelos autores por Factor Económico, de Mercado de Trabalho e Segurança, que tem 5 dos subgrupos anteriores como mais significativos, a ver, Equipamentos de Educação, Segurança, Rendimento/Consumo, Mercado de Trabalho e Dinamismo Económico, possui uma importância de 40% no cálculo do ICQV.

Factor 1 - Factor Económico, de Mercado de Trabalho e Segurança
Factor 2 - Factor Equipamentos Diversos, Cultura/Lazer e População
Factor 3 - Factor Saúde e Equipamentos de Comunicação
Factor 4 - Factor Ambiente, Educação e Habitação


A INTERPRETAÇÃO: O que podemos concluir é que para a explicação do nosso fraco resultado (ICQV = 48,9), o Factor 1 e 2 são fundamentais devido ao seu peso de 40% e 30% respectivamente. Mesmo que o Concelho tivesse bons resultados no Factor 3 e 4, que nem é o caso, era praticamente impossível sair do fundo da tabela. Em resumo, variáveis relacionadas com Dinamismo Económico, Cultura & Lazer, Equipamentos Culturais e Rendimento/Consumo foram as que ditaram o resultado de S. Pedro do Sul. Estará muito longe da realidade? Não, infelizmente para todos nós está muito perto. Por isso em vez de se ter chamado “charlatão” ao Professor Universitário, e de se ter afirmado que “estivesse em idade disso deveria levar umas bofetadas” o executivo podia ter dito, por exemplo, “Não temos empresas; não temos recintos culturais - museus, galerias, cinemas, teatros - dignos de uma cidade; o que temos é pouco poder de compra; o que temos são dificuldades no abastecimento de água, dificuldades na drenagem e tratamento de águas residuais. Do estudo resultou uma valorização importante destes aspectos, que aceitamos, e vamos tentar trabalhar para melhorar, não porque o estudo o diz, mas porque é importante para o Concelho.”. Ou, entrando numa linguagem mais técnica, questionar os autores sobre o detalhe dos cálculos para S. Pedro do Sul para perceber se a extracção de factores com base no método dos componentes principais que explicam o máximo de variância pode ser individualizado, e se o fosse, se o resultado seria distinto do realizado para o conjunto de dados. Mas se calhar é exigir demasiado… Fiquemo-nos pela primeira então, porque humildade e vontade em aprender com os erros nunca foi vergonha para ninguém, muito pelo contrário.

Em suma, cabe aos Sampedrenses decidirem se é importante que o Concelho tenha mais empresas, e empresas com dinamismo capazes de gerar mais emprego. Que existam mais trabalhadores por conta de outrem com a possibilidade de ter salários acima da média e maior poder de compra. Que existam equipamentos culturais capazes de trazer a Cultura às populações. Consideramos que estes aspectos são importantes para o futuro desenvolvimento do Concelho, e se pusermos a mão na consciência este resultado pode ser tudo menos surpreendente.


Para terminar, e porque se acabou a falar em Cultura, a última sugestão de leitura é a que se segue. Infelizmente também em inglês. Mas neste caso não tem importância porque o actual executivo não vai precisar de ler este livrinho. Música foi o que nos andaram a dar nos últimos 10 anos.

“…a mudança está a chegar a S. Pedro do Sul, melhores dias ainda são possíveis se houver pessoas que estejam disponíveis para trabalhar, para lutar, para acreditar… O caminho vai ser longo, o trabalho vai ser duro, mas sabemos nos nossos corações que estamos prontos para mudar, e nestas eleições estamos prontos para voltar a acreditar.”

Nelson Abreu - Nº2 na lista de candidatos à Assembleia Municipal

FESTA DA JUVENTUDE SAMPEDRENSE


terça-feira, 8 de setembro de 2009

CONVITE - APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS JUNTAS


A candidatura do Partido Socialista aos órgãos autárquicos de S. Pedro do Sul, depois de ter apresentado, em tempo oportuno, os candidatos à Câmara Municipal e Assembleia Municipal, vem agora tornar público o conhecimento dos candidatos às Assembleias de Freguesia do Concelho.

A apresentação decorrerá pelas 16 horas do próximo domingo, dia 13 de Setembro, em Arcozelo.
Trata-se de mais um acto de particular importância para os sampedrenses que, desta forma, ficam a conhecer as equipas que terão a seu cargo conduzir, com INOVAÇÃO E RIGOR, os destinos das freguesias do concelho, nos próximos anos.
Será, para nós, um prazer podermos contar com a sua presença.

A candidatura,

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

QUE PAIXÃO É ESTA?









As fotos acima publicadas demonstram o antagonismo e a demagogia do actual executivo da Câmara Municipal de São Pedro do Sul! Com dinheiro de todos os munícipes, fazem propaganda eleitoral à ponte de Pouves e sua zona envolvente, com o slogan "Paixão pela Natureza". Será que essa paixão fica apenas pelo rio Sul? É que a segunda foto que aqui publicamos mostra um Rio Vouga abandonado, poluído e, acrescento, mal cheiroso, nomeadamente em zonas próximas da nova Cidade e, sobretudo, nas nossas Termas!!


Este fim semana, com o caudal particularmente baixo, podiam ver-se, em vários pontos das Termas, dejectos de toda a espécie (para não dizer m....), que até custam descrever... Será esta a magia das águas?? Será esta a paixão pela natureza?? Dez anos de governação autárquica não foram suficientes para resolver os problemas do saneamento e consequentemente a despoluição do rio Vouga?? Para quando um cartaz a dizer "Sejam bem-vindos à praia fluvial das Termas, dê um mergulho nas nossas águas, dê um passeio pelo nosso rio e disfrute da beleza e do cheiro da Natureza"?