sexta-feira, 11 de setembro de 2009

IMAGENS DO QUE O PARTIDO SOCIALISTA NÃO FARIA

1 - Esta muralha, a que pateticamente chamam variante (porque nunca viram uma variante a sério – bastaria ir a Viseu!) e que é um excelente exemplo de desperdício de dinheiros públicos, tem este aspecto visto do lado de baixo, do lado de Pouves. Num tempo em que se derrubam muros e abrem horizontes (Berlim, etc), em S. Pedro do Sul constroem-se aqueles e fecham-se estes. O caminho visível é público, mas não foi aproveitado para, a partir dele, se perspectivar uma via de jeito e estruturante para o desenvolvimento e expansão urbana da cidade. Aqui, o futuro já foi. Quem vai construir, ou querer habitar algo junto a uma parede tão medonha?


2 – Olhando para Norte, o aspecto é este. Que acessibilidade irão ter estes terrenos? E ficando encravados, que preços vão valer e que utilidade irão ter? Sendo esta rua uma suposta variante, porque atira ela com o trânsito para o centro da localidade e não o desvia? Que ligação pode permitir esta via, no futuro, em termos de desvio de trânsito, da entrada na cidade pela EN227? Não permite, porque à cota a que está inviabiliza qualquer nó de ligação. E Pouves, tão perto do centro, mas cada vez mais distante… O que nós faríamos era uma ligação directa, desde a Caldeiroa até ao entroncamento da EN227/estrada de Pouves, em meia-encosta, com ligação interna à GNR. Deixaria de ser uma ligação em vírgula, para ser uma ligação em T e sem o impacto ambiental e visual negativo do que está a ser feito.

3 – A passagem subterrânea, localizada no caminho da foto 1, não tem 4 metros de largura, pelo que não permite, sequer, o cruzamento de dois ligeiros. No futuro, querendo, hipoteticamente, fazer-se por ali uma via em condições, como alargar a via perante tamanho obstáculo? Porque não ficou, desde já, uma via com 7/8 metros, a pensar no futuro?
E alguém sabe por que estão ali aqueles prumos à entrada? Eu respondo: Porque as duas primeiras peças de betão pré-fabricado já partiram a meio na parte superior. É ir lá e confirmar.
Em conclusão, diremos que planear não é isto. Planear é construir algo sustentável, isto é, usufruir responsavelmente do presente e perspectivar convenientemente o futuro para não pôr em causa as gerações vindouras, o que não é, claramente, o que se passa com esta obra. Decisões apressadas e em cima do joelho é o que dão.
António Augusto Ferreira Gomes, candidato à Assembleia Municipal pelo PS

5 comentários:

  1. É o mesmo Ferreira Gomes, vereador quando o gimnodesportivo foi construido, certo?

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  2. E agora a quem se assacam culpas por esta obra?

    Quem é o responsável por isto?
    Não existe nenhum tribunal que julgue os incompetentes e irresponsáveis por tal desbaratar de dinheiro?

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  3. Sr. DR. Ferreira Gomes, deixe-se disso. O Sr. nada fez qdo esteve na CM e não tem autoridade nem conhecimentos técnicos p fazer essas afirmações.
    Olhe que ainda lhe acontece como aquando da elevação a cidade, ainda fica desautorizado pelo próprio PS.
    Vá lá, não invente, a obra até é útil e vai ficar bem bonita...
    Ou queria um paredão a acompanhar o rio?

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  4. E se vem tudo a baixo com o peso dos 10 ranchos folcróricos e dos 10 porcos???

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  5. As pessoas que têm memória curta, ou não têm memória, sempre souberam a pontar o dedo aos outros. Esquecem-se é de que não têm memória. E a verdade é que a passagem do Dr. Ferreira Gomes pela vida autárquica de S. Pedro do Sul tem deixado rasto positivo. Como, de resto, a sua vida profissional. Sim, porque há quem nem sequer tenha passado profissional...

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